quinta-feira, 15 de abril de 2010

A Historia de Vitor Gamito - Atleta que competira no MARANBIKER 2010


Nome: Vítor Manuel Gomes Gamito
Data de Nascimento: 21-Abril-1970
Naturalidade: Lisboa - Portugal
Estado Civil: Casado /2 filhos
Altura: 1,83mts
Peso: 70 kg
Residência: Torres Vedras (Portugal)


Tenho 1,83 de altura, após ter deixado a competição o meu peso estabilizou nos 70 Kg. QuanDo competia, no inverno chegava aos 73kg e geralmente em Agosto, na altura da Volta a Portugal, conseguía baixar o meu peso até aos 64 Kg. A minha frequência cardíaca ia das 33/min ás 198/min. Os meus terrenos preferidos eram o contra-relógio, de preferência duro, e a alta montanha. Adorava competir com calor e o meu ponto fraco era o frio com chuva.
Passatempos: Informática, fotografia digital e o cinema (em casa).
Leitura: Livros técnicos de informática e todos os que sejam relacionados com o treino, dieta desportiva, fisiologia do esforço, etc.
Música: Gosto de tudo um pouco, depende do meu estado de espírito no momento. Tenho CD's de música clássica, especialmente Bach e Beethoven; música POP; e alguma Rock, principalmente baladas.
Comida: Sou bom garfo. Durante o Inverno tenho preferência pelas receitas tradicionais portuguesas: cozido, feijoadas, migas; adoro peixe, e não dispenso um bom churrasco em casa com os amigos. Doces: mousse de chocolate; bolo de bolacha; sobremesas com leite condensado e doce de ovos. Quando aperta o calor, opto mais por comidas mais ligeiras: massas, saladas, pizzas e...churrasco :)
Defeitos: Perfeccionista, exigente, guloso, despistado, esquecido, desarrumado, pessimista, teimoso.
Qualidades: Perfeccionista, sentido prático, realista, metódico, gosto por ajudar o próximo, disponível.
PERCURSO DA MINHA CARREIRA DESPORTIVA
Apesar do meu pai ser alentejano e a minha mãe nortenha, toda a minha infância foi vivida numa localidade nos arredores de Lisboa: Quinta da Várzea - Póvoa de Sto. Adrião.
Tive uma infância perfeitamente normal, nessa altura já tinha uma tendência para o desporto, especialmente atletismo, futebol (tinha jeito para guarda-redes) e um dos meus passatempos preferidos era andar de bicicleta, claro!
Tive a primeira com 4 anos e a partir daí foi minha companheira inseparável, depois comprei uma BMX usada, com dinheiro que ganhava a trabalhar durante as férias na oficina de bicicletas do meu tio Cristino, por mil e quinhentos escudos. E foi com ela que comecei a fazer os meus primeiros "malabarismos" e até já ganhava algum dinheiro com apostas que fazia numa subida que existia ao lado da minha casa.
Cristino Gamito, ciclista do Benfica nos anos 60, foi um dos responsáveis por ser o que sou neste momento. Quando viu que eu tinha jeito para as bicicletas começou a levar-me aos passeios de cicloturismo que ele ía, tinha eu 13 anos, mais tarde falou com um amigo que tinha um filho que competia no escalão de Cadetes, no Grupo Desportivo de Peniche.
E foi assim que iniciei a minha carreira de ciclista, com 14 anos.

Tenho que dizer que ganhei a minha primeira taça logo na segunda corrida que fiz, só que foi a taça...do azar. Pois é, deram-me a taça do azar como reconforto de ter caído numa subida devido á exaustão. Penso agora, que essa taça marcou negativamente a minha carreira. Nesse meu primeiro ano (1984), a minha melhor classificação foi em "casa", no circuito de Peniche, 3º lugar. A primeira corrida que ganhei foi o G.P. de Loures com 17 anos.

Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, não tive muitas vitórias nos escalões mais jovens. Até aos dezoito anos andava no ciclismo como forma de conhecer o país e também porque gostava do convívio. Foi quando passei ao escalão sénior (agora denominado esperanças) que consegui os primeiros grandes resultados, alguns até a competir com os profissionais.

Mas a minha vida não era apenas andar de bicicleta, estudei até ao 12ºano, só nessa altura tive que escolher entre os estudos e o ciclismo, como já ganhava um ordenado a fazer aquilo que gostava, arrisquei e optei pelo ciclismo. Até ao momento não estou arrependido, mas se pudesse voltar atrás no tempo, teria feito um esforço e tentava conciliar os estudos com o ciclismo. Falar é fácil ...

Aos 22 anos tornou-se-me realidade o sonho de qualquer ciclista jovem: o convite da melhor equipa nacional, a Sicasal/Acral, e é claro aceitei. Nesse ano, juntei os trapinhos com a minha namorada e fomos viver para Torres Vedras. Mas nesse ano (1992) tive os dois acidentes mais graves, um deles tão grave que muita gente dizia que a minha carreira como desportista tinha chegado ao fim. Valeu-me o contrato ser de dois anos, com a Sicasal. Nesse ano fiz apenas três corridas.

Em 1993 deu-se a reviravolta, para espanto de muitas pessoas, mais propriamente no G.P. Jornal de Noticias, prova mais importante a seguir á Volta a Portugal. Na primeira etapa, chegada a Valpaços, etapa duríssima, a faltar quinze quilómetros, aproximadamente, para a meta, Cássio freitas, principal favorito a essa prova, ataca e eu fui o único que conseguiu responder. Eu era um miúdo e Cássio nem se preocupou minimamente por ir com ele. No dia seguinte era o contra-relógio, e teoricamente eu não teria qualquer hipótese. Cássio até "deu-se ao luxo" de me deixar ganhar a etapa nesse dia. Ganhámos um minuto ao pelotão, no qual vinham os meus colegas e principais adversários de Cássio, nomeadamente, Jorge Silva, Manuel Cunha, Manuel Abreu e António Pinto, tudos bons contra-relogistas. Marco Chagas, nosso treinador, não ficou muito satisfeito com a situação.
Mas o melhor estava para vir, no dia do contra-relógio, em que as apostas eram de 10 para 0 a favor de Cássio Freitas, acabei por ganhar mais de um minuto a Cássio e também o contra-relógio.
A partir desse dia a minha vida mudou; ganhei o primeiro grande prémio como profissional e por causa dessa vitória, Marco Chagas viu-se "obrigado" a levar-me á Volta a Portugal, quando á partida estaria excluido. Fiz 2º logo nessa Volta e ganhei um dos contra-relógios.

No ano seguinte (1994) renovei pela Sicasal/Acral, foi o ano em que obtive mais vitórias (14) e mais uma vez fiquei em 2º na Volta a Portugal.

Em 1995, novamente na Sicasal, era o principal favorito á Volta a Portugal, só que uma anemia impediu-me de estar nas melhores condições, mas ainda consegui ganhar os dois contra-relógios e andar um dia de amarelo.

Em 1996, com a dissolução da equipa Sicasal, decidi ir para uma equipa espanhola, a MX-Onda/Deportpublic. A adaptação ao ciclismo internacional foi dura e nesse ano "apenas" consegui o 2º lugar na Volta a Portugal como resultado de destaque .
Já na segunda temporada em Espanha, pela mesma equipa mas denominada Estepona/Toscaf, consegui bons resultados de nivel internacional, mas em Abril contraí um virus - mononucleose, e a partir daí fui posto de lado pela equipa. Fui obrigado a fazer a Volta a Portugal sem as mínimas condições e acabei por desistir. A minha experiência por terras de Espanha terminava nesse ano. Penso que se eu tivera nessa altura, a sorte de estar numa outra equipa espanhola, teria capacidade para fazer uma boa carreira internacional.

Em 1998 voltei a Portugal para a equipa Troiamarisco. A temporada correu-me bastante bem, ganhei algumas provas, mas mais uma vez não consegui concretizar o meu grande objevtivo - ganhar a Volta a Portugal. Andei nove dias com a camisola amarela mas perto do final da prova desisti por causa de uma rotura muscular numa perna.

1999 também no Troiamarisco, agora com o apoio da Milaneza e da Porta da Ravessa, fui campeão nacional de contra-relógio, venci o G.P. Sport Noticias e a Volta ao MInho e foi o ano em que iniciei mais forte a Volta a Portugal, pensei sempre que naquele ano não me iria escapar. Enganei-me, e por nove segundos, foi a Volta que me custou mais a perder, ainda mais em vesperas da última etapa.

Não baixei os braços e no ano seguinte, ao serviço da Porta da Ravessa, finalmente consegui realizar o sonho de qualquer ciclista português - vencer a Volta a Portugal. Ao contrário do ano anterior, iniciei a Volta um pouco abaixo da forma ideal, mas fui melhorando com decorrer das etapas e na segunda semana já estava no meu melhor.
Consegui ganhar a etapa "rainha" - chegada á Torre, e o contra-relógio.

No ano 2001, novamente na Porta da Ravessa, consegui "apenas" o 4º lugar, servindo de consolação ter sido o melhor português.

O ano de 2002 foi para esquecer. Depois de 1992 , este foi o pior ano da minha carreira. Inicialmente tinha como objectivo para esta temporada, a Volta ao Algarve, primeira prova do calendário nacional. Para tal fiz uma preparação de pré-temporada bastante exigente. Foi o ano em que mais treinei durante o inverno. Cheguei à Volta ao Algarve em condições de disputar os primeiros lugares. Mas no dia decisivo, a chegada á Fóia, tive uma intoxicação alimentar. Frustrado preparei a corrida seguinte- a Rota do Marquês, que era um mês depois. Continuei a treinar forte, mas cheguei á Rota do Marquês e os resultados não foram os desejados. Como não estava satisfeito continuei a treinar para as seguintes provas, mas já estava cansado e com organismo fraco contraí gripes e até um virus- Citomegalovirus. Pensei que o cansaço se devesse a esse vírus; em parte era, mas quatro semanas depois, nova análise foi feita para despistagem desse vírus, e deu negativo. Pensei já estar bem e voltei á carga com um estágio na Serra da Estrela.
Na Volta ao Alentejo, tinha a esperança de fazer um bom resultado, mas ao terceiro dia fui obrigado a ceder e a conselho médico não alinhei no dia seguinte. O diagnóstico era "Overtraining" e a solução era deixar a bicicleta durante um mês.
Mas faltava precisamente um mês e uma semana para a Volta a Portugal; pouco já havia a fazer, e pela primeira vez na minha carreira de profissional vi de fora a Volta a Portugal.
A época para mim estava terminada, a minha preocupação era curar-me, isso já consegui, resta-me esperar pela próxima temporada para fazer aquilo que mais gosto e sei fazer: competir !

Em 2003 a expectativa era enorme, das duas uma: ou todos aqueles que davam a minha carreira como terminada tinham razão, ou então e como eu esperava, foi apenas uma má época e o próximo ano iria ser melhor. E felizmente, eu tinha razão, apesar de 2003 não ter sido dos meus melhores anos, para mim foi dos anos mais importantes, já que a maioria das pessoas consideravam-me acabado para a modalidade e eu demonstrei que não era bem assim. E não correu melhor devido a alguns infortúnios que aconteceram durante o ano.
Foi também a melhor temporada da equipa Cantanhede/Marquês de Marialva/Cadimarte, os projectos para 2004 eram para reforçar a equipa. Mas...aconteceu exactamente o contrário. E a equipa não continua para a temporada seguinte (2004).


Depois de uma grande indefinição quanto ao meu futuro, eis que me surge uma oportunidade, para eu mais uma vez aparecer ao melhor nível, em 2004. O convite feito pela equipa Milaneza/Maia, iria-me proporcionar, à partida todas as condições necessárias, para além de uma motivação acrescida, para o ano de 2004 ser a realização de vários objectivos que tinha para a minha carreira: ganhar uma vez mais a Volta a Portugal e disputar a Volta a Espanha em condições de fazer um lugar nos 10 primeiros.
Mas a temporada de 2004 foi a mais curta da minha carreira. Pois só competí na Volta ao Algarve! Um exame cardiológico realizado após essa competição veio dar por terminada a minha carreira como desportista de alta competição. Muita polémica e muitas linhas de jornal se fez devido a esse exame, pois houve contradições e não ficou provado que tivesse algum problema cardíaco. No entanto, a licença desportiva foi-me retirada sem sequer me darem conhecimento, e quando estava a preparar a Volta ao Alentejo. O processo arrastou-se durante vários meses. E durante todo esse tempo, o único contacto que tive da minha equipa - Milaneza/Maia, foi uma carta que recebi a pedir a rescisão de contrato!

De repente tinha que resolver o meu futuro (profissional), fiz a proposta de formação de uma equipa a um amigo meu, administrador da Ecolandia Internacional, empresa representante de várias marca de suplementos desportivos, nomeadamente a Twinlab e a GoldNutrition. De imediato aceitou, e um mês depois de ter terminado a minha carreira desportiva, já estava a projectar uma nova equipa de ciclismo.

Fechou-se desta forma um capitulo na minha vida, e abriu-se outro.

Vitor Gamito

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Atleta Portugues Competira no MARANBIKER 2010


O Evento maranguapense que será organizado pelo ligue - ce (comunicação e eventos) que acontecerá este ano nos dias 30 e 31 de outubro e está no calendário da CBC (pontua para o ranking brasileiro de cross country) conta com a participação do atleta profissional Português Vitor Gamito.


O evento que tem a chancela da FCC – Federação Cearense de Ciclismo, também tem o apoio do projeto social “Pedalando por um Brasil Melhor”, e visa arrecadar verbas para a disponibilidade dos atletas maranguapense da associação que leva o nome do evento.


Vítor Gamito


Vítor Gamito (Lisboa, Portugal; 21 de Abril de 1970) é um ciclista português vencedor da Volta a Portugal em 2000. Na década de 90 ainda se classificou 4 vezes na segunda posição nesta mesma prova (1993, 1994, 1997 e 1999).


Considerado dos melhores especialistas portugueses em contra-relógio, Vítor Gamito também foi tema de uma reportagem de televisão - "Raio de Sorte" em 2001, e de um livro - "Vítor Gamito - As Voltas de uma carreira", que teve a sua primeira edição em Agosto de 2006.
Deixou a competição em Maio de 2004 devido a problemas de saúde.


Em 2005 formou uma equipa profissional de ciclismo: a Riberalves-GoldNutrition, da qual foi director desportivo durante dois anos.


Neste momento é Relações Públicas da equipa profissional de ciclismo Riberalves-Boavista e gestor de uma marca de nutrição desportiva - GoldNutrition.

professor de Spinning no clube UniversalBodies (www.universalbodies.com) em Torres Vedras.


Jornal O Esporte

domingo, 27 de dezembro de 2009

Edivandro Recebe Prêmio Brasil Olímpico


Aconteceu na noite desta segunda-feira 21 de dezembro, o Comitê Olímpico Brasileiro realizou a entrega do Prêmio Brasil Olímpico, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
O presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA participou da cerimônia que premiou os melhores atletas do Brasil nas diversas modalidades olímpicas.
Pelo empenho pessoal na campanha que consagrou o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o presidente recebeu o Troféu Personalidade Olímpica 2009.
A escolha dos melhores atletas do ano em cada uma das 42 modalidades e dos atletas que concorrem ao troféu de Melhor Atleta do Ano foi feita por um colégio eleitoral formado porjornalistas, dirigentes esportivos, atletas e ex-atletas e personalidades do esporte com base em uma lista tríplice encaminhada ao COB por cada Confederação Brasileira Olímpica.
Na categoria Mountain Bike o prêmio foi para o atleta paulista Edivandro da Souza Cruz, atleta que esteve em Maranguape no mês de novembro e prestigiou o evento organizado pela associação dos ciclistas do município, presidida pelo atleta Carlos Lopes.

terça-feira, 17 de novembro de 2009


MARANBIKER 2009 - Sinônimo de Festa e Confraternização




Com a presença de todos os melhores atletas do Ceará, a ilustre presença de Edivando de Sousa Cruz e José Hertz, o MARANBIKER 2009 superou todas as expectativas possíveis. Mesmo sem o apoio que esperava, a organização contou com apoios inesperados e com o apoio do comerciante maranguapense Arlindo Mota que desde já firmou parceria para os próximos eventos e promete transformar o MARANBIKER no maior evento esportivo que Maranguape já sediou.

MARANBIKER 2010 será ainda melhor

A Organização do MARANBIKER 2009 agradece a presença de todos os 164 atletas participantes, agradece a todos que torceram e acreditaram no sucesso do evento e todos que trabalharam para transformar este sonho em realidade.

Em especial aos nossos patrocinadores, ao comerciante Arlindo Mota, à Eduardo Lopes (Presidente da Federação de Ciclismo), à Tomé Gomes (Fotógrafo), à Edvandro da Sousa Cruz (Embaixador do MARANBIKER), ao atleta José Hertz (Bike Trial), à todos os jornalistas que deram as notícias, todas as mais de 50 pessoas que trabalharam no evento, à guarda municipal, à secretaria de saúde pela ambulância, à CPRV e à FITEC.

Em 2010 será nos dias 30 e 31 de outubro, e contaremos pontos para o ranking brasileiro...

EM 2010 SERÁ AINDA MELHOR E ATÉ LÁ SE DEUS QUIZER!!!!!

ORGANIZAÇÃO MARANBIKER 2009




Arlindo Mota - A Organização do MARANBIKER 2009 agradece


Arlindo Mota, a organização do MARANBIKER 2009 agradece o seu empenho que desde o início foi fundamental para transformar nosso sonho em uma realidade.


É incrível ver o impenho de um simples comerciante que transforma em sucesso tudo o que toca.


É incrível ver toda a sua atenção, por tudo e por todos a sua volta, e fácil de entender porque todos os seus funcionários em todas as suas empresas têm tanto carisma e tanta adimiração por você.


O mundo precisa de mais Arlindos Mota.


Organização do MARANBIKER 2009

MARANBIKER 2009 - A premonição de um mega evento


Edivando - Foi uma honra sua participação


MARANBIKER 2009 - Récorde cearense de inscrições




MARANBIKER 2009 - O local onde os amigos se encontram






























Arlindo Mota - Gente como a gente



CATEGORIA ELITE - A CLASSE NOBRE DO MTB


MARANBIKER 2009 - Orgulho de ter feito parte


COMUNICADO DA FAK - FACULDADE KURIOS




O Núcleo de Responsabilidade Social da Faculdade Kurios, agradece em nome de seu diretor, Dr. Augusto Ferreira Neto, a oportunidade de estar contribuindo para este evento cultural e esportivo, O MARANBIKER, e firma desde já o compromisso de contribuir ainda mais em 2010.

MARANBIKER - "A Festa do Mountain Bike em 2009"

Maranbiker supera todas as expectativas e se torna a maior competição de Mountain Bike do Estado do Ceará.

Com 164 atletas na partida decorreu em Maranguape a terceira edição do MARANBIKER, prova de MTB realizada pela associação de ciclismo que tem o mesmo nome e que contou para o campeonato de maratonas da Federação Cearense de Ciclismo.

Todas as expectativas do organizador foram superadas e esta prova se tornou a maior prova de MTB no Estado do Ceará, não só pelo numero confirmado de atletas, mas também pela qualidade destes, onde apenas terá faltado o campeão cearense de 2009 porque era o organizador e diretor da competição.

A organização do evento apostou na qualidade para fazer a quantidade e convidou o paulista Edivando de Sousa Cruz, atleta olímpico, atual campeão brasileiro e numero dois do ranking nacional, a sua presença e os seus ensinamentos foram importantes não só como comparação ao nível do MTB cearense, mas também um auxilio extremamente importante para a divulgação da modalidade nos meios de comunicação sociais.

O evento teve componentes culturais, sociais e esportivos, a realização de palestra na Faculdade Kurios, no Sábado teve casa cheia para ouvir precisamente Edivando contar as suas experiências de vida e a sua experiência com o ciclismo profissional.

Também a presença do vice-campeão brasileiro de bike Trial, o pernambucano José Hertz, veio trazer um colorido extra á zona onde se concentrava o evento, as suas manobras e a sua simpatia chamaram a atenção não só de quem veio de longe para assistir a sua exibição como também de quem passava e desconhecia existir quem se realiza tais acrobacias sobre uma bicicleta.

Já a noite chegara quando se realizou um passeio noturno que reuniu os garotos da escolinha de ciclismo da empresa Micrel, ao grupo de ciclistas que veio de Fortaleza, mais de 100 ciclo-turistas percorreram as ruas de Maranguape dando um colorido diferente às ruas da cidade.

A prova: vitoria esperada com replica inesperada.

Mas o prato principal só seria servido na manhã de Domingo com a realização da maratona que leva o nome do evento, separado em dois grupos, um de elite que percorria toda a serra desde as ruas de Maranguape e outro para estreantes e demais classes amadoras que largava só depois da primeira serra já superada, a prova teve cerca de 41 quilômetros e foi naturalmente ganha por Sousa Cruz, que tal como se previa controlou os acontecimentos desde o inicio da competição, demonstrando um nível difícil de mais para o atual estado do MTB cearense, no entanto o paulista teve a companhia até metade do percurso do atleta maranguapense Gilberto “Irmão” que apenas descolou do líder no final da subida para a Viçosa.

Daí até ao final foi o acumular de vantagem por parte de Edivando que chegou à meta com mais de dez minutos de avanço

Bem cá mais para trás se disputou de forma intensa o terceiro lugar da prova, de inicio o vencedor do ano passado passou por dificuldades se atrasando, mas realizando uma recuperação muito boa Diego Almeida acabou por apanhar Antonio Nilton já na subida da Taquara relegando para o quarto lugar o simpático atleta maranguapense, fechando o pódio João Galinha num quinto lugar muito esforçado, mas com todo o mérito.

Como tudo se passou

Realizada num exigente percurso na serra de Maranguape, com cerca de 41 quilômetros e percorrendo três municípios, Maranguape, Caucaia e Maracanaú, o circuito saia da cidade na direção da serra com o mesmo nome e uma forte subida com rampas de mais de 15% abria as hostilidades, cerca de oito quilômetros mais na frente cruzavam o açude do Bragantino, aos 12 quilômetros de competição o primeiro posto de abastecimento para depois subir os dez quilômetros da Viçosa, já do outro lado da serra a descida para Tucunduba, onde ao quilômetro 25 se encontrava o segundo posto de abastecimento, numa zona plana e rápida que antecedia a ultima zona de abastecimento e a subida final do dia, a Taquara aguardava os ciclistas a apenas quatro quilômetros de distancia da meta, depois a descida perigosa para São Benedito onde muitos caíram, não só pela dificuldade, mas principalmente pelo cansaço e finalmente as ruas de Maranguape antes da chegada na praça da igreja Matriz.

Na largada um grupo se adiantou de imediato, surpreendendo o grande grupo de atletas, Antonio Nilton encabeçou esse arranque fulgurante, ataque inicial que teve apenas o condão de espalhar de imediato os atletas pela serra, deixando ainda mais fácil a tarefa de controlar possíveis adversários do convidado de honra do Maranbiker deste ano.

No final da primeira subida, de quatro quilômetros com rampas de mais de 15% de inclinação, apenas dois atletas seguiam na frente, Gilberto e Edivando, todos os demais ciclistas tinham ficado “pregados” na subida inicial.

Na frente Gilberto “Irmão” tomava a iniciativa da disputa e dando sempre a cara ao vento levou a que a diferença entre os dois da frente e o terceiro, Antonio Nilton, fosse aumentando consideravelmente, já o vencedor do ano passado, Diego Almeida, passava por sérias dificuldades e passou no primeiro ponto de abastecimento de água com mais de cinco minutos de atraso para os lideres nesse local.

Atrás desse grupo de elite seguia a grande massa de atletas, as diversas classes Junior, sub 23, veteranos, femininos, duplas e até cegos, se espalhavam pela serra numa luta física contra a forte inclinação do percurso e o imenso calor que se fazia sentir no Domingo, foi árduo superar todas as dificuldades, já que depois da súbita e consequente descida se seguia uma zona de retas de areia branca que com o calor se tornou num forno para quem a percorria, no final já depois do ultimo ponto de água, a subida da Taquara terminava com a resistência de quem ainda pudesse ter ideias de chegar ao final da competição sem mossa causada pelo circuito.

No final de uma forma ou de outra foi unânime a reação dos participantes, satisfação, satisfação pelo percurso, pela forma como estava marcado sem falhas para que os atletas se perderem, satisfação até pelo simples fato de que quando a água terminava nas garrafinhas que cada um levava consigo logo alguém lhe dava uma nova num posto de abastecimento, a organização do evento apenas recebeu parabéns pela forma como tudo decorreu e a garantia de que o MARANBIKER veio trazer uma nova face ao ciclismo cearense, no final o grande patrocinador do evento Arlindo Mota já falava no ano seguinte deixando perceber também a sua satisfação pelo êxito alcançado pelo evento.

O retorno para os patrocinadores do evento foi mais do que poderiam esperar, a presença da comunicação social no evento foi constante e só para falar de televisões as três principais do Ceará estiveram presentes, TV Diário, Verdes Mares e Jangadeiro, nos dois dias do evento.

O Futuro

Cabe a Federação Cearense de Ciclismo capitalizar a seu favor o que aconteceu neste domingo em Maranguape, a moralização e adequação ás regras da Confederação Brasileira de Ciclismo e consequentemente as regras internacionais da UCI, são fundamentais por parte dos organizadores de provas cearenses, as organizações piratas não tem mais lugar e apenas favorecem o atraso do crescimento da modalidade, as diversas modalidades que integram o ciclismo de competição, MTB, Estrada e Bicicross tem de se submeter às regras da UCI (União Ciclística Internacional) ou os atletas que nelas participam ficaram em breve fora de toda e qualquer condição de participar em provas que possibilitem o acesso aos jogos Olímpicos, isto apenas como exemplo do que pode acontecer como penalidade, também as organizações que fiquem fora da Confederação Brasileira de Ciclismo poderam sofrer penalizações fase a lei desportiva com multas que podem ir até cem mil reais.

O rastilho da revolução a caminho da modernidade foi acesso, esperemos que os responsáveis o saibam manter acesso, para já uma boa novidade, a Copa Norte e Nordeste de MTB de 2010 será realizada no Ceará, não estando definido ainda o município onde terá lugar e o MARANBIKER em 2010 já contará ara o ranking brasileiro de maratonas, o que significa que os melhores atletas nacionais estarão presentes em Maranguape em Outubro do próximo ano.

RESULTADOS MARANBIKER 2009

Elite Masculino


  1. Edivando de Sousa Cruz

  2. Gilberto "Irmão"

  3. Diego Almeida

  4. Nilton Moura

  5. João "Galinha"

Elite Feminino



  1. Márcia Gondim

  2. Madruga

Sub 23



  1. Fábio Maia

  2. Márcio Oliveira

  3. Geovani Castro

Sub 30



  1. Neto

  2. Felipe Sobrança

  3. Glayson

  4. Cássio

  5. Vidal

Júnior



  1. Elionai

  2. Anderson

  3. Áliff

  4. Ailton Moura

  5. João Filho

Máster A



  1. Juvenal Batista

  2. Orlando

  3. José Reginaldo

  4. Geraldo Feitosa

  5. Alison

Máster B



  1. Zé do Maracanaú

  2. Selva

  3. Sandro

  4. Mázio Cidrak

  5. Ricardo Rafael

Máster C



  1. Zé Lito Moura

  2. Leonardo Silva

  3. Alfredinho

  4. Jean Louis

  5. Danilo Batista

Estreante



  1. Paulo Fabrício

  2. Fco Cláudio

  3. Jéferson

  4. Thiago Holanda

  5. Eliézio

Dupla Masculina



  1. Zé Filho e Lourenço

Dupla Mista



  1. Marcus e Érica

  2. Rodrigo e Fernanda

  3. Bilu e Jackeline